Componentes: Tabuleiro de 50 ou 100 casas (contendo serpentes e escadas ligando algumas casas específicas), um peão para cada participante e um dado numérico.
Preparativos: Cada participante deve colocar seu peão no início do tabuleiro.
Início do jogo: Os participantes devem, alternadamente, jogar o dado e andar com seu peão o número de casas resultante. Caso o peão caia numa casa com uma base de escada, este deve subir até a casa onde se localiza o final desta. Caso o peão caia em uma casa com uma cabeça de serpente, este deve descer até a casa onde se localiza a ponta do rabo desta.
Fim de jogo: Ganha o jogador que conseguir chegar ou passar da casa 100.
Variação: Pode-se colocar a condição de vitória chegar na casa 100 com o número exato. Caso o participante tire no dado um resultado maior que o necessário, a peça deve quicar e retornar no tabuleiro.
Origem: Este é um jogo de percurso que foi trazido da Índia para a Inglaterra pelos colonos britânicos no fim do século XIX. Na Índia, o registro mais antigo data do século XIII e havia clara conotação religiosa. Os monges usavam os desenhos das escadas para ilustrar as virtudes a serem atingidas e as serpentes para ilustrar os perigos da consciência humana que impediam o acesso à sabedoria. Na Índia esse jogo era chamado de Moksha-patamu e era considerado como um jogo de Karma, que ajudava as pessoas a se auto conhecerem. No Tibet e no Nepal era chamado de Nagapasa (Fonte: http://www.ludensspirit.com/jogos/planet/pdfs/serpentes_pt.pdf)
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